sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Dor

Ah! Dor que me assola
Corroi minha alma
Como a ferrugem,
O metal

A dor da saudade
De ver tua pessoa
Ter teu olhar,
Voltado pra mim
novamente

A dor da ânsia
Por de novo ter
Tua pele na minha
E pode te sentir,
em mim

A dor da vontade
De te beijar
Sentir teus lábios,
Nos meus

A dor do desejo
De te tocar,
De te beijar,
De te sentir

A dor da paixão
Na saudade,
Na ânsia,
Na vontade,
No desejo,
De virmos a nos fervermos

A dor do amor
De plantarmos,
Este belo sentimento
De colhermos,
Os frutos desta nossa simbiose
Eterna e plena.

Intenso desejo

Ah!!!
Como queria eu,
Ser uma gota de água!
A deslizar por teu corpo inteiro
Como gotas de orvalho
Escorrendo por completo uma rosa

Deslizando teu corpo,
Teu calor sentindo
Tocando tua pele nua
De forma firme e suave

E a cada passo por ti
Um beijo meu
Tocando teu corpo
Com meus lábios

Desejando
Que jamais termine
Passo a passo,
Numa bela eternidade

Tocar com meus lábios,
Os teus
De forma intensa
De forma ardente

Passear por teus sinus
E sentir a rigidez
Da extremidade deles
Respondendo aos toques meus

Ao chegar na caverna
Estando em ti
Dentro te ti
Sentindo teu ardente calor interno

Desejo a partir daí
Te sentir profundamente
Num desejo intenso
Intenso desjo dessa simbiose
Desta junção destes dois corpos
De forma plena e eterna

Prisão

Teu olhar me aprisionou
Em uma prisão sem grades
Aquela que vem do coração
Por meio de uma intensa paixão

Tornei-me súdito teu
Escravo deste sentimento
Sonhando todos os dias
De forma intensa
Com o você e o eu

Mais há um desequilíbrio
Nesta balança
Eu estou pra ti
Já você nem ai pra mim

O que há?
O que teve?
Onde esta o acerto?

Agora continuo preso
Ainda sou prisioneiro
Dos meus pensamentos
Das minhas lembranças
Dos meus desejos
Por te completa


O que fazer?
Como agir?
Como reagir?
A este golpe no peito
Atingindo meu coração
De forma fulminante

Alem de dentro de mim!
Por onde andas?
Onde esta você agora?
Pois continuo preso,
Preso em ti,
Sem ti
Nesta amarga prisão
Chamada: paixão – solidão

Canto

Canto o amor
Na dor da solidão
De um pobre pierrô

Canto paixão
Na dor de não mais te ter
De não mais estar com você

Canto a tristeza
Nos meus olhos
A dor de não te ver

Canto a solidão
Pois sem ti
Murcha a rosa no coração

Canto a paixão
No fervor de nossos corpos
Em química perfeita

Canto o amor
Entre eu e você
De forma intensa

Canto a cantar
Cantarolo esta canção
Canção do amor a intensidade
Canção da paixão o fervor

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O Pierrô e a Colombina

Minha alma
Chora em prantos
A dor no coração
De um pobre pierrô


Ah vida cruel!
Oh mundo injusto!
O que pensar
O que fazer

Pobre pierrô
Morrendo aos poucos
Por um lindo sentimento
O amor, pela Colombina.

Espero que deste carnaval
Não venha a ser o fim
E que do pierrô
Não venha a distanciar-se
A bela Colombina

Onde estar você?
Além de na mente do Pierrô!
Intensamente estar
Oh! Encantadora Colombina

O pierrô chora
Morre o pierrô
Por amor
De amor

O coração deste pobre ser
Qual atende pelo nome de Pierrô!
Bate a cada letra de teu nome
Apaixonante Colombina

Oh! Bela Colombina
Vire-se!
Olhe!
Veja!
Observe o amor por ti
Que emana do Pierrô!

O pierrô chora
Morre o pierrô
Afogado em lagrimas
Do vazio e da saudade
Por amor
De amor

domingo, 31 de outubro de 2010

Humano, desumano

Queria poder ser uma bomba ambulante
Para estar prestes a explodir
A todo o instante
Dizimando a raça humana
Tal, tão desumana
Numa explosão subta
De proporção fatal
Exterminando tais seres
Miseráveis, podres
Seres desumanos
Seres cultuam as inversões
Inversões de valores
Inversões de sentimentos
Seres insensíveis
Seres medíocres
Sem sentimentos reais
Não há verdade
Não há sinceridade
Seres vivos miseráveis
Raça humana, desumana
Queria eu poder
Ser uma bomba
Atômica, H
Fazer: kboom!
Kaboom! Kaboom!
Nada sobrar
Ninguém sobreviver
Nada restar
Sentença sumaria
Julgamento radical
Acabando com os humanos
Acabando com o mal
Sem vida
Sem sentimento
Sem pensar
Sem sofrer!
Kboom! Kboom!
E o ser ordinário
O ser humano
Então desaparecer.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A poesia e o poeta

O romantismo morre
Degradando ao segundo
Degradando aos minutos
Morre o romantismo

O poeta romântico morre
Crime em milionésimos
Milionésimos de segundos
Morre o poeta romântico

Insensíveis são as mulheres
Que matam a poesia
Que matam o poeta
As mulheres são insensíveis

A poesia às enaltecem
O poeta às cortejam
E elas, frias, frias...
As então o desprezam

Não há! Não haverá!
Um só romântico
Na face desta terra
A mulher os matou

Morre a poesia
Morre o poeta
A fome os devorarão
Fome por uma mulher

Não mais aquentam, os braços
Me acabo na mão
Morro clamando-te
Morro declamando-a, a ti

A chama poética se apaga
Com a frieza da mulher
Atormentando a mente poética
Morre a poesia
Morre o poeta

Eis dado o lado
Feita a necropsia
Em resultado efetivo
Morta a poesia
Morto o poeta

Extintas da existência
Imposição cruel
Pobres são:
A poesia e o poeta

Puro amor puro

Lençóis brancos revestem o leito.
Que nos deitamos em vermelho
Amplos metros quadrados
Em que nossos corpos passeiam
Sem importa-se com a direção
Não quebrando a simbiose

Às vezes, íamos ao chão.
Ocupando o mesmo espaço
Dois quentes corpos em um
Sem perder o compasso
Dessa nossa dança astral

Onde brotas o botão
Rosa, branca, vermelha.
A uma bela flor, dando origem.

Seus olhos me aprisionando
Seus cabelos em me, arrastando.
Teu cheiro natural arrebata-me.
Ate o mais alto nível do êxtase
Do meu então ápice lírico

Minhas mãos deslizam
As curvaturas sinuosas de teus sinus
Descendo em reta linha
Ate o orifício da pereira
A quem fez a natureza
Daí o vermelho do amor
O branco da pureza

Maria

Oh Maria!
Oh! Maria...

És que em tua porta
Bate a felicidade

Maria!
Maria!...

Abra teus olhos
E veja o que esta,
A tua frente, ao teu lado.

Abrace forte
Pegue na mão
E siga ate o horizonte

Em direção a sonhada
Fonte da contentação
Num mar de felicidade

Maria, Maria!
Acorda Maria!

A felicidade em tua porta bate
Permita-se vivenciar
As loucuras de um amor
A intensidade de uma paixão

Maria!
Maria, Maria!...

Não tema vivenciar
Não se prive de viver
Não se retraia
Não se reprima
Viva e vivencie...

A vida é curta Maria
Os momentos se seguem
O mundo esta a girar
E cada dia, um novo amanhecer.
Um novo sol, uma nova lua.

Maria permita-me.
Ate ti, chegar.
Te mostrarei a felicidade
O horizonte do amor
Na ardência da paixão

Maria!
Maria!
Vamos Maria......!
Eis que de longe
Vem o vento
Nos meus ouvidos
Em suaves sussurros
Sussurrar teu nome
Teu lindo nome
Que soa docemente
Na mente minha
Provocando a elevação
Do hormônio adrenalina
Estimulando o estado
Maximo do êxtase
Despertando a emoção
E da boca minha
Ecoa clamações
Clamando teu nome
Teu belo nome
O qual o vento
Em suaves sussurros
Aos meus ouvidos
De longe trás
Inquietando o corpo meu
No desejo do corpo teu
No anseio por tua alma

Mulher Amada

Tu és da manhã
A minha aurora

Tu és da vida
A minha vitalidade

Tu és da noite
A minha lua

Tu és do meu reino
A minha rainha

Tu és do paraíso
A minha Eva

Tu és da lascívia
A minha Afrodite

Tu és do Ébano
A minha Vênus

Tu és do céu
A minha estrela

Tu és do meu eu
A razão de amar

Amor eterno

Por te minha Deusa
Que habitas o Ébano
Irei ao fundo do inferno
Torrando-me por completo
Nas quentes labaredas
Transcendentes na alma

Mas como imortal és
O meu eterno amor por ti
Torno-me imortal também
Renascendo das minhas cinzas
Nas profundezas infernais
Como a ave fênix
Renasço pra ti

Por te, venho a ressuscitar-me.
Pra com você, minha Afrodite.
Eu novamente poder estar
Poder eternizar, no teu lado.
O mais puro elo

Junto a te, o tempo nos roubar.
A rigidez de nossas peles
E na energia de nossos corpos
Vir degradavelmente esgotar

Negros fios de cabelos
Tornarem embranquecidos
A natureza nos chamando
Para irmos a outro lugar
Espero que, nas diversas vidas.
Intensamente por você
Completamente com você
Quero sempre poder estar!
Minha alma clama
Por descanso eterno
No apagar da chama
Desta triste alma

E em um longínquo sono
Saí deste sombrio inferno
Sem este doentio som
Seja estéreo ou mono

Nesta infeliz melancolia
Derramando dos olhos sobre o rosto
E a tristeza que não se via

E as batidas desta solidão
Diversas, fortes e intensas
Se vê no pulsar do coração
Desta pobre pessoa

A minha alma lacrimeja
A dor da ausência
E a esperada recipocra
De que vos almeja

E esta tua distancia
Torna minha alma inquieta
Com esta tua ausência
Me desencadeia ânsia

Desprezos

O tempo esvai
Minha linda matéria
Aos poucos se decompõem
Pelos desprezos femininos

E lá se vai a matéria
Desprezada por mulheres
Cruéis seres insensíveis
E como fica o desejo material

Rompendo a simbiose
Espírito e matéria
Assinam o divorcio
Carimbado no fórum

A matéria some
Em substâncias diversas
Abaixo do solo
Sete palmos
Voltando ao pó

O espírito sobe
Em luz divina
Ao reduto do altíssimo
Dentre almas iluminadas

Não havendo o temo
Sem matéria pra decompor
Vem os desprezos
Das insensíveis femininas

La Dona e el Don

O bela mulher
Rosa flor, rosa mulher
Que pra mim surgis-te
Na minha vida apareceu

Teus perfumados negros
E longos cabelos

Teus lindos e doces
Lábios

Teu belos olhos
Olhar hipnotizante

Mãos belas
E suaves

Jeito meigo
Delicado e encantador

Presença vigorante
De energias positivas

Encantadora pessoa
Apaixonante mulher

Surgida em minha vida
A bagunçar minha mente

Me vejo um naufrago
Sendo você a bússola

Tu és a tão esperada
E bela Dona Enna
Do meu pobre
E romântico ser
Don Immanuel

Sigo a espera eterna
Do seguir junto
Da simbiose
Entre os corpos
Entre as almas

Dona Enna e Don Immanuel
Naturalmente seguindo juntos
No curso natural da vida
Tornando o mundo
Em uma magia bela

Dancemos juntos
Sob só lírico som
Numa linda balada
Dançando lento
Em meio a intensos beijos
Na ardência da paixão
Na intensidade do amor

Vamos com nosso romance
Contagiar todo o mundo
Com romantismo encantador
De beleza apaixonante
Deliciando o amor

Beberemos juntos
Desta fonte vital
Rejuvenescermos-nos então
Como um jovem casal apaixonados
De primeiro encontro,
Primeiro toque, primeiro beijo.
No amor o deleite

E dentro de nos
Ferver a paixão
Elevando a temperatura
Alimentando o amor
Unindo nossos corações
Em ad-eternum
La Dona e el Don.
Vejo-me diante
De uma bela flor
A desabrochar diante mim

Em suaves beijos
Toco dela os lábios

Escorro pelo corpo inteiro
Como gotas de orvalho

Sentindo-a quente
Em intenso fervor

Pele na pele
Lábios nos lábios
Olhos nos olhos

E tocando por completa
Suaves e delicados toques
Sentindo-a por inteira

Seu aroma de rosa
Faz-me flutuar

Tua pele, teu olhar, teus lábios.
Teus olhos, teus cabelos, teu beijar.
Teu ser, teu eu.
Numa conjunção de nossos eu
De nossos corpos, de nossas almas.
Em bela sintonia

E na sinfonia dos pássaros
Em belo lirismo
Chegando nossos ouvidos
Compasso na dança dos corpos

O sol a se por
A lua a chegar
São sós testemunhas
Deste lindo amor
Que estas a surgir

Ao estar sob o sol
Faz-me lembrar de teu calor

Ao olhar a linda lua
Faz-me ver nela
A tua beleza
Nela teu rosto estampado

Ao ver uma rosa
Repleta de gotas de orvalho
Faz-me lembrar de teus abraços
Teu corpo, teus beijos.
E de por teu corpo deslizar

E dessa junção áurea
Corpos e almas
De nossos seres
Caminharem paralelos
Por amor, por paixão

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Ah! ...

Fui encontrado
Por uma bela flor
Qual pra mim
Veio e desabrochou

Desde então
Dela a companhia
Nas nuvens
Me fazia sentir

Na delicada mão dela
Dada à minha
A caminharmos juntos

Meus lábios ao tocar
Nos dela
Elevava-me ao ápice

Seus belos olhos
Direcionados aos meu
Me aprisiona num olhar

Num abraço sentir
Dela a maciez da pele
E o calor do corpo

Teus longos e macios cabelos
Exalam um perfume
Que assim como o aroma
do corpo dela
não sai do meu nariz

O bela e encantadora mulher
Pessoa especial
Energias positivas emanam
Tornando tudo leve

Ah! Desejo
Deitar-me ao lado dela
Num intenso deleite
Do fervor de uma paixão
Na grandeza de um amor

Toca-la suavemente
Por dela o corpo inteiro
Como tocas com mãos e beijos
As pétalas da mais bela rosa

Da beleza do por do sol
Em um caliente inicio
Passando por uma enluarada
E mágica noite
Encerrando-se ao do sol o nascer

Oh!
Bela dama
Linda flor
Encantadora rosa
Entras-te em minha pobre vida
Pra não mais eu esquecer

A magia
O magnetismo
Do encontro entre nossos lábios
Regido pelo passeio de nossas mãos
De maneira intensa

Na simbiose de nos
A dança de nossos corpos
Deleitando no amor
Ardendo na paixão
Numa junção carnal
Dois corpos em um
Algo me assusta
Neste vazio
Que passo a sentir
Quando de te, estou distante

Sinto falta de teu olhos
Num olhar em direção aos meus

Sinto falta de teus lábios
Nos meus tocarem
Em intensos movimentos

Sinto falta de teu sorriso
A me deixar feliz

Distancia que me aflige
Deixando-me inquieto
Então perturbado
Em meio a esta solidão

Lembro dos momentos
Dois enamorados
Juntos a se conhecerem
A se tocarem

Não se vá
Não suma
Não me deixe
Não se afaste

A dor da distancia
Rasga no peito
O simples coração
Deste pobre ser

Venha ate mim
Pegue em minha mão
E caminhemos juntos

Dancemos uma musica lenta
Num clima de romance
E nos beijarmos intensamente
Sob um luar
Em noite estrelada
Bela!
Bela!
Bela!

Formosa flor
Apaixonante rosa
Encantadora Cinderela

Aos teus pés
Levo-lhes sapatos de cristal
Não!
Metal!

Cinderela, Julieta, Rapunzel

Metal saindo em som
No canto dos pássaros
Rouxinóis e cotovias

De teus longos
E belos cabelos
Tranças pra me levarem
Ate o encanto de vossa pessoa

Você em Alice
A me beijar
Deitarmos na dança dos corpos
Em puro deleite
No País das maravilhas

Viveremos juntos
Em um paraíso
De paixão e amor
Ardente e intenso

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

No céu, não mais há estrelas
Todas se apagaram
No céu não há mais lua
Pois ela se escureceu
O sol, tomado por um eclipse
Torna o dia em noite
Não há luz, só escuridão
Não há luz, só treva
Não há luz, não há luz
Um dia sem luz
Uma noite sem Lua
Um dia sem sol
Uma noite sem estrelas
Nada se vê, ta tudo escuro
Uma escuridão interna
Uma escuridão externa
Olhos fechados
Janelas e portas fechadas
Sem um foco de luz
Só escuridão, só escuridão
É tudo tão escuro
Sombrio e trevoso
O fogo que se acende
Tem chamas negras
Não mais emite luz
Não mais emite calor
Só gelo e escuridão
Tudo tão sombrio
Tudo tão tenebroso
Uma intensa cegueira
Uma eterna cegueira
Nesta falta de luz
O que é a vida?
Cadê a vida?
Não sei o que é a vida!
Não sei onde estar a vida!
Iaí José, você ama a vida?
Amo a vida sim!
Mais acho que ela não me ama!
Então me diz José: você vive a vida?
Não, não vivo!
Só sobrevivo nela!
José, José...
Meu caro José!
Pobre diabo José.
Sobre e sobre neste mundo
Nesta vida maldita
Só por sonhar!
Voar alto como Peter Pan!
José, José idealista
Amaldiçoado por toda uma vida!
José por seres um romântico
És por natureza um eterno Zé!
José, José és tu um Zé Mané
Pobre coitado,
Eterno condenado,
A padecer e perecer na solidão
Vagando a sofrer...
Maldito sentimento
Escorre sangue do coração
E dos olhos lagrimas
De uma terrível dor interna!
Pobre José!
O que fazer?
Quando a luz se apagou!
Quando a festa acabou!
E agora José?
E agora Zé, Mané!
Ah pobre jovem
Sonhador
Idealista
Romântico


Pobre coração
Condenado a sofrer
A padecer na vida
A perecer neste mundo

Ser amaldiçoado
Preso ao sofrimento
Vagando solitário
Num imenso vazio

Lobo, águia , falcão
Sempre solteiro
Solitário
No vazio vagando

Pobre ser
Coração solitário
Quando terá o prazer
De uma encantadora companhia
De uma especial mulher

Assim passar a sorrir junto
A felicidade do amor
Sentindo o fervor
Da intensa paixão
Hei! Você surgiu do nada!
Passando a mexer demais comigo!
Teus olhos, teu olhar
Teus lábios, teus beijos
Teu corpo, teus abraços
Não é cedo, não é tarde
Pra poder dizer:
Adeus ou jamais
Sem medo de se apaixonar
Sem receio de amar
Permita-se ser amada
Permita-se apaixonar-se
Se entregando a este novo amor
Que surgis, que estas a nascer
Permita-se viver e vivenciar
Se permita me amar
Permita-me te amar
Temos muitas semelhanças
Nas passagens de nossas vidas
Em minha vida você surgiu
Mexeu em minha mente
Mexendo em meu coração
E você agora, não me sai do pensamento!
Assim como:
Teus beijos, teus lábios
Teus olhos, teu olhar
Teu corpo, teus abraços
Teus cabelos, teu cheiro
Tens o perfume de rosas
Tens uma beleza encantadora!
Transcendendo a matéria
Na figura da paixão
Eu e você sempre
Na magia de um amor
No fervor da paixão!
Nossos corações juntos
Em uma bela simbiose
De nossos corpos
Você para mim
Eu para você
Só você, para você!
Dois em um só coração
Movido por amor
Movido por paixão
Me ame
Deixe-me te amar!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O que fazer

O que fazer
Se eu não consigo te esquecer

Dia após dia
Sonho em novamente te ver

Te procuro a cada olhar
Te procuro a cada rua

Busco ver teu rosto na lua
Na imensidão escura do céu

Nas estrelas vejo o brilho de teus olhos,
E o encanto de teu belo olhar


O que fazer
Se não consigo te esquecer

Lagrimas escorrem em rio,
No medo de te perder

O coração palpita a mil
Na grande emoção,
De teu amor, um dia ter


O que fazer
Se não consigo te esquecer

Te quero do meu lado
Sendo minha eterna amada

E jamais te perder
E em teu coração eu ser amado


O que fazer
Se eu não consigo te esquecer
E agora só dependo de você.

E.S.G.C. 01/10/10
O que fazer


O que fazer
Se eu não consigo te esquecer

Dia após dia
Sonho em novamente te ver

Te procuro a cada olhar
Te procuro a cada rua

Busco ver teu rosto na lua
Na imensidão escura do céu

Nas estrelas vejo o brilho de teus olhos,
E o encanto de teu belo olhar


O que fazer
Se não consigo te esquecer

Lagrimas escorrem em rio,
No medo de te perder

O coração palpita a mil
Na grande emoção,
De teu amor, um dia ter


O que fazer
Se não consigo te esquecer

Te quero do meu lado
Sendo minha eterna amada

E jamais te perder
E em teu coração eu ser amado


O que fazer
Se eu não consigo te esquecer
E agora só dependo de você.

E.S.G.C. 01/10/10

sábado, 28 de agosto de 2010

Sofrimento Sombrio

Meus dias,
regados com a luz do sol
unidas às noites por natureza
transformam-se em,
longas noites de trevas
Imensa escuridão,
que alastra minha alma
corri meu espirito deixando-me como,
maldição a infestaçao
Da depressão como praga,
destruindo-me aos poucos,
em doses homeopaticas
E meus passos dantes muito ageis,
hoje não mais se encontram
Meu sorriso eu não mais tenho
Perdeu-se pelo tempo
E meu coração torna-se gelo,
resistindo ao calor da humanidade
As rosas vêem muchando
Perdendo o cheiro
Perdendo a cor
Perdendo a graça
E assim o sol esfria
Ao apagar da chama,
que mantem acesa a vida
transcendendo o mundo,
do meu pobre e infeliz ser
Vagueio na melancolia,
da submissão infortuna
Das limitações impiedosas,
de um miseravel dependente de afeto
E as lagrimas da face,
secam-se com o passar do tempo
gota a gota de um sangue salgado
Infortuno e pobre ser
O mundo vos esmaga
A vida vos castiga
A luz vos cega em cativo
Punindo em padecer, no sobrio das sombras
O sofrimento varre o amor,
apaga a luz em um coração,
no qual o fogo já se apaga
com o tempo do sofrer
Mas por mais que padeça
A pobre carne mortal,
sempre das cinzas
renasce como a fenix
da mitologia grega
A salvadora eperança,
de algo muito melhor por vir
ao imenso e sobrio sofrimento que sofro
e vivo a sofrer sem vida
E as noites de trevas,
sofrimento e sombra
Em sucessiveis méleos beijos,
comigo vem a deleitar na escuridão...


E.S.G.C.

Sexo

De ti, me aproximo
Com meus olhos
Olho os teus, além,
de te olhar por completa


Com minhas mãos
Desço teus longos cabelos
Ao chegar nos teus ombros
Devagar tua blusa tiro


meus labios nos teus,
vou descendo e beijando-te
Passando por teu pescoço
Éis que lentamente chego,
em teus entorneados sinus


Beijando-te, desço por tua barriga,
até tua cavidade umbilical
E por ali vou passeando
Em beijos, beijando


Com minhas mãos,
desço tua saia ou calça
E vou descendo e beijando-te
Depois subo devagar ate teus sinus


Então fazemos sexo
Entao fazemos amor
Minha amada e eu
Numa paixão intensa
Pra nós alegria, pra te a luz...


E.S.G.C.

Janela Indiscreta

Surpriendo-me à observar
num súbto rapto,
da minha então atenção
voltada para uma janela


Era uma silênciosa noite
De céu em estrelas coberto
Um redonda e branca lua
estampada no imenso escuro


A visão era de cenas
Sutiãs, calcinhas indo ao chão
Tendo-o em vista toda nua
distinta formosa Vênus


Imensa era a obsessão
Naquele exato momento
Vendo, uma arte despida
Minhas maos no teu corpo
Não me foge ao pensamento


E.S.G.C.

Caverna

É tudo escuro
não se vê uma luz
Numa bolsa com líquido
Líquido aminiótico

E a romper a bolsa
Por entre duas pernas,
a luz vir a conhecer

É tudo escuro
Não se vê uma luz
Na vida camuflada
no mundo de fantasias

É tudo tão escuro,
dentro de si
Não se vê uma luz
No fundo destas cavernas,
para os acomodados,
para os inertes,
os de facil aceitação

Cadê a saída?,
desta caverna
quero ver a luz...


E.S.G.C.
Vejo-me perdido
Na imensidão deste mundo
Sem uma bússola

Me vejo desnorteado
sem destino
sem caminho

Me sinto confuso
Em meio a este turbilhão,
tornando bagunçada,
a minha cabeça

Sinto-me desmparado
Sem você em meus braços,
longe de mim

Me vejo com medo
Medo de nao mais,
te ter comigo
Medo de te perder


Me sinto com medo
Medo de nao mais te ver
Medo de você nao lutar
Medo de você fugir
Medo de você desistir


Me vejo, me sinto
totalmente pertubado
co a presença,
deste medo
Que me corroe
Que me sufoca
Que me enlouquece
Que me deprime....


E.S.G.C.
Ah!!...
Quanto doi
esta angustia
este aperto
este medo


Sem querer a ti,
por completo me entreguei
Sofro esta distância
Sofro esta aflição
Sofro esta expectativa
de te ter em meus braços


A dor que doi no peito,
confunde a minha mente
Me atormentando


Sigo a perguntar-me
Onde esta você agora
Além daqui,
dentro de mim


E esta dor
segue a doer
sendo você,
a minha doce cura
Me senti diferente
Um tanto sonolento
Percebi então,
sobre a minha cabeça
uma nevoa negra
deitei e adormeci

Um sonhos intenso
me prendendo no mundo,
dos sonhos
Tentendo acordar
Tentando levantar
Mas nao conseguia,
para de dormir,
parar de sonhar

Tive no paraíso
Tive no inferno
Vi os anjos
vi os demônios

Tive na luz
Tive nas trevas
Tive na guerra
Tive na paz

E minha alma
Transcendia os mundos
em meio poetas
em meio camponeses
em meio guerreiros

Deste sonho, me libertei
mas ao acordar
vi que a realidade,
era um pesadelo...

Inocência madura

Esse jeito inocente
De sorriso encantador

Jeito fasceiro
De garota marota

Corpo maduro de mulher
Em uma garota de seios entorneados

Mulheres brasileiras

Explendidas mulheres brasileiras
De corpos curvilíneos

Traços sufocantes até o último suspiro
mulheres fabulosas e majestosas

De belezas fenomenais
tal essas que tem peles macias e lábios
saborosos e aquecidos nos meus

Infância

Ó!! Época ingênua
Em que tudo é bom e belo

Mundo Fantástico de fantasias diversas
Época que me tras saudades

saudades da minha infância
Infãncia essa que não lembro

Sentimentos de um sonhador

Estilo epíco de um sonhador
Desarrojado, desprovido de beleza
Jeito próprio de ser e viver
Sonhando com alguem diariamente
Alguem por quem se enlouquece de amor

És tanto, o amor, que são jorrados
do coração pela boca, como se fossem
vomitos de palavras do mais belo e puro sentimento

Brasil político

Brasil, país paraíso em lama
De políticos de honestidade em trama
Tendo em Brasília a pricipal fonte
Destes políticos de fama

Brasil, Brasil, de mil faces
De tantos políticos com disfarces
Jurando honestidade a nação

A não esquecer a principal caracteristica
Essa que é enganar a populaçao

Desejo

Olhos a vêem
Correndo pelo campo
despida de vestes

Olhos excitados ao ver-lhe
Enregecida pelo frio

Imaginando-o em ser uma das varias
gotas de orvalho que desliza-lhe pelo corpo inteiro

Sonhos

Vejo em meus sonhos
Todos o dia, ela
sinto em meus sonhos
toda vez, ela

Olhos, nos olhos
Os labios dela nos meus
Corpo no corpo
Intensamente ardentes
Irradiando calor imenso

Passa a noite, surgi o dia
Ao abrir os olhos, vejo-a
do meu lado, sorrindo-lhe
expresso a minha alegria

Tão bom era o momento
Em que sonhava
Mas que pena, acordei...

Liberdade Negra

Negros sofrendo humilhações
Condenados a chicotadas e morão

Como bichos, ficam jogados ao chão
Liberdade, esperança, sonho de milhões

Para os quilombos fugiam
Quando pegos, condenados aos grilhões

Mulher

a mais perfeita criação
dentre as criações

Concebida de luz, a procriação
dores e sofrimento

Marcam sua vida
Em diversas e dolorosas situações

Capoeira

Lá estás, uma roda de pessoas
Todos uniformizados, calças e camisas brancas

Negros e brancos vadiando com muita alegria
Com movimentos rápidose golpes implacáveis

Vadiando com uma luta movida a música
Música essa, regida pelo berimbau
Tás aí a maravilha que és a capoeira

Mulher Perfeita

O Deusa majestosa
Tu és tão linda, quanto formosa
Dona de uma beleza, em que meus olhos à explora

Tens um corpo esculpido em curvas
Traços que dentre outros nunca visto,
diante dos meus olhos

Com tanta perfeição em ti, eu me perco
Olhos cor de mel, que brilha tanto diante do sol,
quanto da lua

Olhar esse tão magnífico, que o meu atrai
Lábios de perfeitos traços, de doçuras saborosas,
sei mesmo sem prová-los

Pássaros Negros

Antes livres
Hoje correntes os prendem
Morões, chicotes à que são condenados

Tais tratos pior não existe
Pássaros negros, à liberdade,
querem

Eternidade

Paz eterna
A que te espera
Visão intensa
De uma vida quimera

Vida móbida
Morte vital
Realidade sordida
Sonho virtual

Desejo intenso
No apagar da luz
Respaldo imenso
A escuridão conduz



E.S.G.C.

Alma d mim

Perplexa alma
a que me pertence
Confusa, frustrada
Do mais complexa

Retaliações a ti, faço
Agindo contra tuas ações
O mundo dando voltas em compasso
Voltando a si, as perversões

Com tudo gentil assustada
Tendo em si, conclusões
De um amor doentio
Por uma provavél amada