sábado, 28 de agosto de 2010

Sofrimento Sombrio

Meus dias,
regados com a luz do sol
unidas às noites por natureza
transformam-se em,
longas noites de trevas
Imensa escuridão,
que alastra minha alma
corri meu espirito deixando-me como,
maldição a infestaçao
Da depressão como praga,
destruindo-me aos poucos,
em doses homeopaticas
E meus passos dantes muito ageis,
hoje não mais se encontram
Meu sorriso eu não mais tenho
Perdeu-se pelo tempo
E meu coração torna-se gelo,
resistindo ao calor da humanidade
As rosas vêem muchando
Perdendo o cheiro
Perdendo a cor
Perdendo a graça
E assim o sol esfria
Ao apagar da chama,
que mantem acesa a vida
transcendendo o mundo,
do meu pobre e infeliz ser
Vagueio na melancolia,
da submissão infortuna
Das limitações impiedosas,
de um miseravel dependente de afeto
E as lagrimas da face,
secam-se com o passar do tempo
gota a gota de um sangue salgado
Infortuno e pobre ser
O mundo vos esmaga
A vida vos castiga
A luz vos cega em cativo
Punindo em padecer, no sobrio das sombras
O sofrimento varre o amor,
apaga a luz em um coração,
no qual o fogo já se apaga
com o tempo do sofrer
Mas por mais que padeça
A pobre carne mortal,
sempre das cinzas
renasce como a fenix
da mitologia grega
A salvadora eperança,
de algo muito melhor por vir
ao imenso e sobrio sofrimento que sofro
e vivo a sofrer sem vida
E as noites de trevas,
sofrimento e sombra
Em sucessiveis méleos beijos,
comigo vem a deleitar na escuridão...


E.S.G.C.

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