Lençóis brancos revestem o leito.
Que nos deitamos em vermelho
Amplos metros quadrados
Em que nossos corpos passeiam
Sem importa-se com a direção
Não quebrando a simbiose
Às vezes, íamos ao chão.
Ocupando o mesmo espaço
Dois quentes corpos em um
Sem perder o compasso
Dessa nossa dança astral
Onde brotas o botão
Rosa, branca, vermelha.
A uma bela flor, dando origem.
Seus olhos me aprisionando
Seus cabelos em me, arrastando.
Teu cheiro natural arrebata-me.
Ate o mais alto nível do êxtase
Do meu então ápice lírico
Minhas mãos deslizam
As curvaturas sinuosas de teus sinus
Descendo em reta linha
Ate o orifício da pereira
A quem fez a natureza
Daí o vermelho do amor
O branco da pureza
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