É tudo escuro
não se vê uma luz
Numa bolsa com líquido
Líquido aminiótico
E a romper a bolsa
Por entre duas pernas,
a luz vir a conhecer
É tudo escuro
Não se vê uma luz
Na vida camuflada
no mundo de fantasias
É tudo tão escuro,
dentro de si
Não se vê uma luz
No fundo destas cavernas,
para os acomodados,
para os inertes,
os de facil aceitação
Cadê a saída?,
desta caverna
quero ver a luz...
E.S.G.C.
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