sábado, 28 de agosto de 2010

Caverna

É tudo escuro
não se vê uma luz
Numa bolsa com líquido
Líquido aminiótico

E a romper a bolsa
Por entre duas pernas,
a luz vir a conhecer

É tudo escuro
Não se vê uma luz
Na vida camuflada
no mundo de fantasias

É tudo tão escuro,
dentro de si
Não se vê uma luz
No fundo destas cavernas,
para os acomodados,
para os inertes,
os de facil aceitação

Cadê a saída?,
desta caverna
quero ver a luz...


E.S.G.C.

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